Os critérios estabelecidos nos Guias ICH Q3A/B e M7 são a base regulatória para o embasamento e defesa de especificações de impurezas orgânicas em medicamentos, e com a vigência das diretrizes da RDC nº 53/2015 e da RDC nº 359/2020 em que é um requisito o preenchimento dos itens da seção 3.2.S.3.2 do Documento Técnico Comum – CTD, além do recém lançado Guia de Avaliação de Nitrosaminas da ANVISA, um novo marco regulatório se consolidou ao longo do tempo no Brasil: o marco regulatório de impurezas em produtos farmacêuticos.
Com um amplo histórico de atuação junto aos órgãos reguladores, associações e projetos realizados neste tema, a Altox tem sido responsável por um fato histórico no desenvolvimento farmacêutico brasileiro na última década: uma significativa redução de custos com testes tradicionais em estudos de qualificação de impurezas e independência de tecnologias de outros países.
No momento em que borbulha uma relevante discussão sobre a necessidade de maior independência do país na fabricação de produtos farmoquímicos e insumos farmacêuticos ativos (IFAs), o case da Altox aponta em outra face a importância do desenvolvimento de tecnologias locais e know-how científico para superar os desafios regulatórios na fabricação de medicamentos, na área da atuação da Altox, o conhecimento em Toxicologia In Silico fundamentado em diretrizes regulatórias.
Com a experiência de projetos iniciados em 2011 e a alta demanda dos anos seguintes, atendendo conglomerados das principais farmacêuticas no país na avaliação toxicológica de impurezas e evitando o uso de testes toxicológicos com uso de softwares, a Altox já mirava como visão ser não apenas referência no assunto, mas uma empresa de vanguarda no desenvolvimento de uma tecnologia local e de excelência para avaliação toxicológica de impurezas, como parte essencial do desenvolvimento farmacêutico no país nos anos seguintes.
Em 2016, consolidando a visão, a Altox obteve fomento de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) junto à FAPESP, lançando em 2018 a primeira plataforma de modelos de inteligência artificial para avaliação toxicológica de moléculas iS-Tox (https://is-tox.com/our-models) da América Latina, atualmente com clientes principalmente do setor farmacêutico, veterinário e cosmético.
Segundo o CEO e fundador da Altox, o prof. MSc. Carlos Eduardo Matos, sem considerar os testes de toxicidade geral (que apresentam altos custos), os custos com testes tradicionais in vitro de mutagenicidade (teste de Ames) e aquisição de padrões poderiam variar de um total de ~R$62.000 a R$362.000/molécula dependendo da molécula; custos que podem ser tornar desnecessários com o uso do software Genotox-iS. “Além disso, considerando as timelines para obtenção de amostras e realização dos testes tradicionais, prazos de 90 a 180 dias seriam necessários, enquanto que com o uso do software um alto número de moléculas poderia ser testado em um único dia, diminuindo inclusive a dependência das áreas de DMF e P&D que acabam sofrendo na busca de informações sobre impurezas junto aos fornecedores às vezes em exigência técnica”, acrescenta.
Estimativas de custos com testes tradicionais in vitro de mutagenicidade (teste de Ames) e aquisição de padrões que podem ser evitados com software Genotox-iS
Número de compostos/ano |
Testes (R$) |
Padrões (R$) |
R$/ano |
1 |
R$12.000 |
R$50.000 – 350.000 |
R$ 62.000 – R$362.000 |
3 |
R$ 36.000 |
R$150.000 – 500.000 |
R$ 186.000 – 536.000 |
5 |
R$ 60.000 |
R$ 250.000 – 1.750.000 |
R$ 310.000- 1.810.000 |
10 |
R$ 120.000 |
R$500.000-3.500.000 |
R$170.000 3.620.000 |
Outros temas que já permeam as rotinas na indústria são as impurezas elementares (ICH Q3D), solventes residuais (ICH Q3C), e as discussões do que será o próximo guia publicado pela Conferência Internacional de Harmonização: o ICH Q3E, que trata de extraíveis e lixiviáveis, previsto para vigência em 2024. Dado todo este contexto, a Altox Ltda se tornou uma parceira estratégica para setor farmacêutico, com soluções que podem reduzir e eliminar custos com testes toxicológicos tradicionais e evitar a dependência de softwares de outros países.
Mais matérias sobre a Altox na grande mídia:
https://www.reuters.com/article/tech-ia-testes-idBRKBN1WC20C-OBRIN